Mantras, a porta de entrada para a Quarta-Dimensão

"- NAMO MAHA KARUNA KWAN YIN BODISATVA, OH MANI PADME HUM!

No começo me sentia um bobo falando aquelas palavras sem nexo, mas aos poucos fomos nos descontraindo conforme elas eram proferidas de forma repetida e monótona, fazendo nos concentrar cada vez mais no vazio."


Nesta parte da história, Noah e sua turma de Física Transcedental ministrada pelo professor Zollner Rast, entonam mantras budistas resgatados da Velha Era, para entrarem em sintonia com a máquina de comunicação com os espíritos da quarta dimensão. 

O que eles significam?

Namo Maha Karuna Kwan Yin bodisatva

Ao recitá-lo, este mantra alavanca nossas qualidades altruístas fluindo o néctar da compaixão e da sabedoria dentro de nós. Todas as nossas dores e sofrimentos são liberados. Temos paz e harmonia, e podemos então saborear o nirvana, o estado de pureza imutável de nosso ser.

Om mani padme hum 

Significa "da lama nasce a flor de lótus" e é o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos.

Primeiros testes com a capa

Brincando aqui com símbolos presentes na história de Noah.
Tentando criar uma capa minimalista e que diz muito da história.
Que acham desta?
Mas a oficial ainda está por vir, pelas mãos do talentoso Lucas Ainon.
Vamos aguardar mais um pouquinho que está no forno...

O símbolo da porta azul

- Hey olhem isso aqui! Estão vendo esta marca em relevo parecendo um círculo dentado?

  - Hummm... Pra mim está mais pra algum tipo de fechadura. - disse Eric.

  - Não é um círculo qualquer. Esse aí é o símbolo da radioatividade, não é? - observou Dylan.

  - Olha! É mesmo Dy! - disse empolgado - E acho que isso em volta é uma espécie de engrenagem.

  - Bem observado Noah! - disse Kristen surpresa. - O que será que significa este símbolo?

Daphne

"Ele apontou então para as cabras aladas que nos aguardavam impacientemente soltando seus balidos e balançando os pequenos sinos pendurados em seus pescoços - Podemos seguir viagem sem mais demora. Temos poucas horas até o entardecer. Vamos!"

Da pesquisa da obra

A história de Noah começou seu esboço apenas com dois elementos básicos: a inquietação de um garoto e um pano de fundo. Para o pano de fundo decidi não criar um mundo novo, pelo menos não no início. Então tive que escolher algum lugar real para ser base do reino de Leekompur. Foi então que decidi que na minha história haveriam sinos. Sim, sinos. Pra mim os sinos são objetos muito significativos cujos sons reverberam nossa alma fazendo-nos vibrar numa outra frequência e mesmo que instantaneamente, nos transporta a uma outra dimensão ou estado de espírito. É assim que Noah se sente ao acordar todos os dias ao som de sinos como ele mesmo descreve no capítulo inicial desta história. E lá fui eu pesquisar sinos no mundo. Foi então que por algum motivo eu cheguei na Catedral de St. Gallen, no Distrito da Abadia de St. Gallen na Suíça. À partir de então comecei a cruzar dados reais que obtive em pesquisas constantes durante toda a criação da obra, com dados fictícios imaginados por mim num futuro séculos à nossa frente.

Legenda das fotos:
Acima
Imagens do que seria Leekompur com o lago Bodensee ao fundo.

Abaixo
Fotos da original Catedral de St. Gallen. Reparem nas torres da catedral, única parte que permaneceria intacta após o holocausto causado pela humanidade. As chamadas "Torres Gallen", marco do reino de Leekompur.

Com iBooks Noah Stalder fica lindo!

Fazendo testes com um .epub que gerei dos primeiros capítulos em vários eReaders, claro que a visualização pelo iBooks para iPad ganhou o posto de versão mais bonita. Não vejo a hora de reler Noah por aqui. E você já sabe onde vai querer ler? Noah Stalder será disponibilizado tanto fisico quanto digital. Escolha o seu!

                      

A bolha

"Nós vivemos nesta bolha de contenção há tanto tempo sem saber o que se passa lá fora... Está mais do que na hora de expandirmos os nossos horizontes. Temos tecnologia para ao menos tentarmos sem que a radiação nos afete. Eu já falei isso pra eles diversas vezes! Gall, Zollner todos me apóiam. ." - Levin Stalder

Um sonho?

"Podia ouvir a minha própria respiração, profunda e cansada. Não tinha noção de tempo ou de espaço, apenas percebia uma densa nuvem de poeira espalhada ao meu redor. Aos poucos recobrava a visão e via o estado em que me encontrava. Não sentia mais minhas pernas. Aterrorizei-me ao olhar e perceber que ligas de metal estavam expostas e saiam de dentro de mim. Misturavam-se com a carne machucada e o sangue que escorria. Tentei me virar e apoiar os cotovelos nas duras pedras. Meus longos cabelos prateados se arrastavam pelo chão sujando-se com a lama formada pela poeira e pelo sangue que não parava de respingar de minha testa aberta, muito provavelmente pelo corte de alguma lâmina afiada. Ao passar a mão na ferida, sentia algum tipo de metal encrustrado no lugar de meu crânio. Apoiei-me então em um dos muitos destroços ali presentes ao meu redor, um com formato de bastão e com um leve esforço consegui arrancá-lo de sua base, transformando-o numa espécie de cajado. Comecei a caminhar rumo à um abismo bem próximo de onde estava caído. Ao chegar na beira, o vento tinha pressa e soprava o pó com selvageria quase me derrubando para uma queda sem fim. Subitamente uma voz forte e metálica falou em meus ouvidos:

  -  Prepare-se Noah, sua vida termina aqui..."